quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Um vídeo por dia...#3

O mundo lomográfico, se assim se pode classificar, captou a minha atenção há algum tempo. L.O.M.O. significa Leningradskoye Optiko Mechanichesckoye Obyedinenie (União de Óptica Mecânica de Leningrado), ou seja, é um brinquedo Russo. A estética da LOMO espalhou-se pelo mundo e tornou-se numa verdadeira filosofia. É muito interessante. Não me vou alongar já que o documentário é muito interessante.

Aqui fica a primeira parte.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Letras

Porque é tão difícil voltar a este exercício? Brincar com as letras. Arranjar as palavras e as vírgulas e os pontos. Não passa de um jogo...
Era tão fácil abrir a página e desatar às palavras, ficar quase satisfeita com o resultado final. E, na verdade, confesso, hoje não o é.

Vou escrever. Vou desatar às palavras até não puder mais.
Vou.

Um vídeo por dia...#2

E jaz agora no meu placard de cortiça um pedaço de papel que enverga as mágicas letras Massive Attack, 17.09.2007

domingo, 16 de setembro de 2007

O que se vê em Marte #1



Gostei da estética, dos contrastes.
Um pouco estereotipado ainda que irrelevante, ou talvez...propositado. Tem uma série de referências interessantes. E fez-me pensar que não devia ter visto o Kill Bill em casa, mas no cinema!

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

The Opening

Passei pelas palavras de José Luís Peixoto que fala em livros e o no modo como esparsamente nos influenciam. As suas letras impeliram-me a tocar nestas teclas, aqui e agora.
Li sobre talentos e a forma como se revelam, como se configuram e, na verdade, pensei em mim; não por me achar um talento, antes pelo contrário, nem tão pouco por desejar ascender ao tal golpe de génio, que nos eleva para uma categoria díspar das demais, mas sim por achar que nem os 10% do meu cérebro ando a utilizar; aqueles 10% de que Einstein tanto fala por aí em pedaços de papel e coisas do género.
O primeiro passo é voltar a escrever. Tão simples quanto isto. Reavivar a minha própria linguagem, avaliar os sintomas e proceder à “cura”. Será que se pode fazer de uma forma estruturada?
Ou seja, sendo que quem escreve não faz mais do que uma cópia de fragmentos que leu, porque se não lêssemos não escreveríamos, preciso de ler para escrever. No fundo o que preciso é de escrever, dar o que sou, mas para o fazer preciso da estrutura e a estrutura está nas letras dos outros.
Em segundo lugar, sei que não posso escrever para o outro, mas sim para mim, para que depois o outro o possa ler. Será que todos temos esta tendência, escrever para o outro? Para que o outro avalie, para que o outro se conecte connosco? É quase o elogio da vaidade, não o sendo, uma vez que escrever para o outro pode ser, simplesmente o exercício do altruísmo, da partilha. Há aqui, ainda assim, uma fronteira muito ténue, complexa de detectar.
A minha ligação com a música intensificou-se e talvez possa ser através dela que me abro às letras novamente. Vejo-a agora de uma forma mais estruturada, sei defini-la, compartimentá-la melhor do que o fazia antes; ajuda-me a perceber quem sou, só me faltam as letras para me registar, fazer de mim própria um conjunto de letras entendível, claro, ainda que simples.
This is the beggining.

Vou voltar a escrever. Ou pelo menos esforçar-me.

Fica a intenção.