quinta-feira, 25 de junho de 2009

«There's a light that never goes out»

Estou a ouvir o novo álbum do Rodrigo Leão. Desconheço se foi a mola que me impeliu a abrir o Blogger. Há muito que me lembro do meu próprio blogue, do meu espaço, de mim. Parece que me esqueci, mas não esqueci. Esteve apenas em banho maria.

Procurei um movimento e parece que o encontrei. Ouço o novo álbum do Rodrigo Leão. Ontem mesmo já o ouvi duas vezes. E penso: ou estou com espiríto crítico demasiado acutilante ou isto, apesar de bom, é mais do mesmo. Qual é o ponto em que o artista percebe que tem mais para dar? Que vai continuar a ser criativo? E aquele em que há a clara noção que não se irá mais além daquela forma, por mais artifícios, por mais, por mais, por mais... Ainda assim foi ao ouvir "A Mãe" que voltei a ter vontade nos dedos que tocam nas teclas e organizam as palavras.

Gosto do álbum do Rodrigo Leão, gosto, gosto. Mas não traz o que de novo esperamos daquele que foi apelidado como "o artista português mais concensual". Será? Será que há assim tanta gente a conhecer o trabalho dele e a gostar? Não me parece.

Quero voltar às palavras.