segunda-feira, 15 de setembro de 2008

O que se vê em Marte #26




Madonna @ Parque da Bela Vista






Ir a um concerto da tão aclamada Rainha da Pop não é a mesma coisa do que ir a um outro concerto de qualquer outro artista. É ver um espetaculo daquela que será provavelmente a artista mais bem sucedida de todos os tempos. Penso que a Madonna é muito mais do que a música que faz, muito mais do que a imagem que tem. Há todo um conceito que emerge de sua fabulosa figura e os pormenores estão lá todos para os mais atentos retirarem o significado.

O que me interessa na Madonna é muito mais que a música que faz, que provavelmente na boca de uma outra qualquer não teria tanto interesse. Interessa-me tudo o que ela constrói à volta do que tem. E como tal, apesar de partilhar a Madonna com mais 74,999 pessoas, umas mal dispostas por causa da falta de visibilidade, foi um bom concerto e diverti-me à brava!

Um ano no activo...

No Sábado passado este blogue fez um ano.
Não perco a cabeça a decidir o que vou escrever aqui, ou que imagem ou música vou pôr... O meu lema é "go with the flow". Foi um ano tranquilo, houve alturas em que investi mais que outras, mas penso que se avizinha uma fase de grande produtividade.
Eu gosto de ter um blogue, quanto mais não seja porque é o meu espaço de liberdade com o qual eu me identifico a 100% e onde não tenho que prestar contas a ninguém, e qualquer um é bem-vindo!
E assim continua a haver vida À Esquerda de Marte!

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Ajuda espiritual


Tem mal de amor? Precisa de um exorcismo à sua fábrica? O seu chefe não lhe dá descanso? Consulte o Professor BAMBO e outros...
Clickar na foto para ampliar, a não perder as habilidades do Professor Mamadu!

terça-feira, 9 de setembro de 2008

...de se escrever #6

Quando pousei o pé na rua, depois de uma manhã de pouca paciência, pensava em pulsações & vibrações. Sinto o pulsar dos momentos a cada rigoroso minuto, e, na verdade, gostaria de sentir mais, porque há sempre mais estímulos e mais para ver. A vibração, ela mesma, está directamente relacionada com esse pulsar, que tem um método e se alinha segundo o coração. Questionei-me o que faria com a minha hora de almoço e cheguei à conclusão que andar por aí seria uma boa solução.
Chegando ao Largo Conde Barão, poucos passos andados, entro na Farmácia. Costumo dizer que a Farmácia Açoreana (sita no lugar acima assinalado) tem mel. Mel porque sempre que lá entro encontro algum(a) colega de trabalho. Todos os dias por volta das 13h há o concerto ao piano, cada dia pertence a um pianista, o reportório é variado. Entrar ali, sentar-me e ouvir música numa farmácia tem qualquer coisa de cinematográfico e vibro...e sinto uma certa pulsação.
Há uma semana a pianista da Terça-Feira tocou a Banda Sonora do filme Amelie que já vale o que vale, ainda mais tocada dentro de uma farmácia centenária num piano branco, com gente a passar lá fora, cá dentro. Também tem qualquer coisa de burlesco, de fantástico.
Hoje observei-lhe os pés. Os sapatos de salto alto, com uma fivela dourada no centro, não condizem com a imagem que tenho desta pianista mid thirties de olhos azuis, que se destacam no imenso preto que pelos vistos é sua imagem de marca.
Os pés balançavam nos pedais do piano branco, ao ritmo das notas e da sua própria compenetração. E eu penso, que coisa fantástica ouvir uma pianada à hora do almoço dentro da farmácia.

O que se ouve (repetidamente) em Marte #12

The Last Shadow Puppets é o resultado da soma entre os Artic Monkeys e os Rascals, ou seja Alex Turner e Miles Kane. O género não é bem a minha praia (o meu mar é mais o mundo electrónico), mas digamos que quando me surpreendem, não consigo evitar. E apesar de ainda não ter ouvido o álbum completo, estas amostras são muito sumarentas.


Standing Next to Me


The Age of The Understatement


My Mistakes Were Made For You


Esta será uma boa aposta para os festivais de Verão do próximo ano.