Ontem no Doc. vi Elle S'apelle Sabine. O auditório estava completamente cheio; silencioso para ver um filme que à partida só poderia ser extremamente comovente: a vida da irmã da actriz e realizadora Sandrinne Bonnaire, diagnosticada com autismo e síndroma psico-infantil.
Durante algumas horas depois de ter saído da Culturgest pensei na sorte daqueles que têm saúde mental.
Perante isto, pouco menos do que um murro no estômago, daqueles sem som e muito impacto.
2 comentários:
gostava de ter ido ver mas as circunstâncias não me foram favoráveis!
fizeste-me lembrar um filme q vi na tv há mtos, a primeira vez q ouvi falar em autismo, a historia de uma mãe q resolveu tratar (ela pp e em casa) a doença do filho qdo se pensava q o autismo=atraso mental. o filme aborda a relação única entre mães e filhos, o que essa relação significa, o que pode fazer de facto, a importância, a especificidade, etc etc na vida de outro ser humano (que ainda por cima é gerado e está 9 meses dentro da mãe). a mãe do filme define autismo como a situação exacerbada da timidez.
fizeste-me lembrar outra coisa que tenho como teoria minha: a fronteira entre portadores assumidos/diagnosticados/identificados/apontados/olha aquele é dificiente e os outros é ténue :D sobretudo qdo não há sinais exteriores físicos
conheço alguns "autistas de grau 1", depois do sentimento de pena, afasto-me deles, são incomodos
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