De fim de semana prolongado não foi difícil olhar para a mala pousada e pensar que poderia ficar mais uns dias. O tempo parece ter uma organização diferente, fluí com uma lentidão estranha, como se as horas demorassem realmente horas.
O calor a sul fez-me pensar que quem lá vive tem uma perspectiva diferente do tempo e é vulgar ver corpos deambulantes na praia, envergando orgulhosos bikinis e calções de banho, com a marca da moda do verão passado. Com excepção de surfistas que, dedicados ao mar, praticam o seu desporto 364 dias por ano e ingleses, que mais parece que nunca apanharam sol, há famílias inteiras, que ao ver os raios de sol do Verão de São Martinho, correm até à praia. Para fazer realmente praia, com o saco da sande, a toalha de praia, a avó a resmungar que estava vento.
Não fiz praia. Tirei fotografias e passeei, quase que molhei os pés. A areia molhada, senti pois!
Concluí que realmente a praia tem muito mais a ver com aquilo que sou...do que o campo. E, na verdade, se tivesse que abdicar de Lisboa, e pudesse escolher, escolhia a praia, sem pensar duas vezes!
1 comentário:
aviao =)
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