quinta-feira, 12 de junho de 2008

O que se vê em Marte #23




Feist @ Aula Magna

Ontem, dia de jogo, dia de bloqueio (não se falava noutra coisa), dia quente, foi também, e principalmente, dia de concerto, há muito aguardado. A Aula Magna que rebentava pelas costuras, com a temperatura elevada - suspeitas de ausência de ar condicionado, recebeu Leslie Feist.
Com três álbuns de originais e um de remisturas, suspeito que os ouvintes tugas têm na ponta da língua (e das palmas também) os fantásticos The Reminder e Let it Die, recheados de canções saborosas, simples e tão cheias de tudo.
Apetece-me arriscar dizer que foi um dos melhores concertos da temporada, depois das elevadas expectativas com Portishead e Cat Power, apesar de todos incomparaveis entre si, este foi aquele que realmente me encheu as medidas.
Também me apetece arriscar que este será um concerto recordado por aqueles que lá estiveram como especial, único, tão simples e bonito. 
Não sou grande fã da Aula Magna como sala, mas ontem fui. Foi a sala aproriada, o público a apropriado para uma Feist estupenda, profissional, explosiva, intíma, enfim... quem lá esteve sabe do que falo!
Foi o concerto certo no momento certo, cheio de pormenores de encher o olho e o ouvido. E no fim até cantámos o malhão, malhão para a cunhada de Leslie Feist, luso-canadiana, que à distância de um telefonema ouvia o público português em extâse com a simplicidade e o sentido de humor desta cantora.

Nota musical: estavam presentes na Aula Magna pessoas importantes do panorama musical português tais como, Mazgani, um elemento dos Dead Combo e até David Fonseca.

Foto tirada do Blitz, onde se pode ler uma crítica bastante boa.

E aqui fica o vídeo de Inside & Out, para quem não conhece :)



2 comentários:

Nia disse...

Tãããõ bom ;)

Huckleberry Friend disse...

Olha, gostei! Pouco conhecia dela, mas este planeta é sempre um bom lugar para aprender músicas novas... beijos!