sexta-feira, 17 de outubro de 2008

O que se vê em Marte #28


O verdadeiro ensaio à estupidez...americana. Acutilante, mordaz, de rir...

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

O que se vê em Marte #27


Eu vi um filme bonito. Não me lembro do nome. Mas o filme era bonito.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

O que se ouve em Marte #14





Thievery Corporation - Radio Retaliation


Um álbum dos Thievery é sempre aguardado com expectativa, não só porque são uma das minhas bandas de eleição, mas também pelo estatuto que adquiriram no meio onde se movem musicalmente. A inovação e fusão de sonoridades são conceitos que os identificam.

Este álbum, Radio Retaliation, não me desiludiu, mas também não me surpreendeu, pelo que o ouço com o prazer que ouço um álbum desta banda. Aguardo com expectativa o concerto no Coliseu no próximo dia 19.

...de se ler

"É tudo uma questão de sobrevivência? Importas-te que eu saia desta galáxia por um bocadinho? O que fazes com a tua química? Podemos misturar elementos? Agora vamos para onde? Mais olhos são mais janelas para mais almas? Se não estamos aqui, onde é que estamos? Aqui ou ali? A agressividade amistosa será mais eficaz do que a amizade agressiva? Posso orbitar-te? Essa protecção para os olhos vem com uma crista? Onde é que estacionei a minha nave? O que achas dos meus tentáculos? Não, a sério! Só tens dois olhos? Porquê? Porque é que os buracos negros não podem ser azuis? Esse ecossistema vem noutros sabores? Alguém gosta de tripedalismo? Como é que os outros seres da galáxia lidam com o stress? Como é que podes estar tão tristonho com um planeta tão rico em borato de sódio hidratado? As viagens não são todas viagens espaciais? Se tivéssemos sopa em pó suficiente, podíamos transformar os mares da Terra em sopa? Nós sabemos mesmo o que achamos que sabemos? Os extraterrestres pensam neles próprios como terrestres normais?"

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

...de se escrever #8

Não sei se é dos meus olhos, do meu processo sensorial, mas há muitas realidades em que me encontro nas quais geralmente chego à conclusão que me sinto dentro de um filme. É tudo tão cinematográfico. Na volta, no fim, tudo é cinema.
A sala não tinha muita luz e a toalha de mesa teria, talvez, tons de vermelho, o som era qualquer coisa entre o médio oriente e o étnico.
A tragédia começa quando me mandam abrir uma garrafa de vinho, mas quem em plenos poderes de ratio me manda abrir uma garrafa de vinho? A conversa é trágico-cómica, parece um filme italiano. 4 vozes no feminino. Mil problemas. Gargalhadas e sorrisos, racíocinios e perguntas dificeis.
O filme tem um final infeliz porque uma das personagens principais, aquela que alinha estas palavras, tem o maior ataque de choro de todos os tempos, talvez só comparável com o visionamento do filme A Paixão de Cristo. Riam, isto tem piada.
Pelo meio sou atacada por uma gata que não é uma gata é um Gremlin, e eu devo ser a água que a transforma num animal desequilibrado e transtornado.
É verdade, a salada estava tão boa, mas mesmo, a salada estava mesmo divinal. E a minha garrafa de moscatel? Minha grande amiga.
É díficil responder à pergunta "O que se passa, Martini?". Mas neste momento eu digo "Eu não estou bem", pelo que respeitem os meus silêncios, os meus racíocinios talvez sem sentido. Tudo. E este post é como um manifesto, o meu manifesto do silêncio, o meu direito à dor, à tristeza.
Não tenho pachorra nenhuma para estar em baixo, mas estou, e hei-de estar, mas também vou deixar de estar. Aguardem. Mais jantares haverá.
Um dia escrevo um filme. Mui trágico, mui cómico.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008