Quem gosta destas andanças da música, já se deve ter apercebido que Portugal tem recebido os maiores artistas do mundo nos últimos anos, recebendo tudo o que está na berra desde o mais alternativo ao mais comercial. Passámos de país periférico que recebia uns concertos de vez em quando, a país obrigatório em qualquer digressão que se preze (isto até podia ser um recado aos Radiohead, mas a esperança é a última a morrer).
Senão vejamos, com a diversificação dos festivais de verão, Super Bock, Super Rock, Optimus Alive, Paredes de Coura, Sudoeste e não nos esqueçamos do Festival das famílias: o Rock in Rio, a necessidade de trazer nomes grandes torna-se numa obrigação. Para além dos festivais, temos cada vez mais concertos em nome próprio durante o ano. Mal começámos a pré-temporada festiva e já temos em lista nomes como Portishead (esgotado, eu vou), The Cure (esgotado, não vou), The National (ainda não sei se vou), Cat Power (eu vou), Feist (eu vou); ou concertos mais pequenos de nomes promissores como Caribou e Raveonettes no Santiago Alquimista, entre outros. Já para não falar dos recentes anúncios dos festivais, sendo que aquele que me causa mais perturbação é a presença de Amy Winehouse no Rock in Rio. Já aqui falei da minha predilecção por esta cantora. Apesar de não morrer de amores pela exposição que tem tido nos últimos tempos e por ser considerada a "cantora do momento". Na altura em que saiu o álbum (Maio do ano passado) quase ninguém aqui no rectângulo reparou no poder da sua voz, mas agora que é presença habitual em tablóides pela sua vida boémia cheia de excessos de consumo de álcool e drogas, já é a cantora do momento.
Gostava de ver a Amy, mas não sei se ela chega cá por isso não vamos deitar muitos foguetes antes da festa. Gostava de a ver, mas acho que ela se enquadrava mais num outro festival que não o Rock in Rio, e ainda por cima no dia do Alejandro Sanz que deve ser a 18º vez que cá vem. Não? A segunda? Terceira? Ah está bem.
Foi pena a Música no Coração (Super Bock, Super Rock) não a ter agarrado, ou mesmo a Everything is New (Optimus Alive). Ou porque não arriscar e trazê-la ao Coliseu. Agora Rock in Rio que desgosto!
De qualquer forma, apesar de todos os dias sabermos de concertos novos programados para a época veraneante, não percebo onde é que o tuga vai buscar dinheiro para concertos tão caros. Qualquer dia temos que pedir um subsídio ao
Socras para a educação musical. Sim, porque ir a um concerto é educação musical. Ninguém me tira essa ideia.
Senão vejamos, com a diversificação dos festivais de verão, Super Bock, Super Rock, Optimus Alive, Paredes de Coura, Sudoeste e não nos esqueçamos do Festival das famílias: o Rock in Rio, a necessidade de trazer nomes grandes torna-se numa obrigação. Para além dos festivais, temos cada vez mais concertos em nome próprio durante o ano. Mal começámos a pré-temporada festiva e já temos em lista nomes como Portishead (esgotado, eu vou), The Cure (esgotado, não vou), The National (ainda não sei se vou), Cat Power (eu vou), Feist (eu vou); ou concertos mais pequenos de nomes promissores como Caribou e Raveonettes no Santiago Alquimista, entre outros. Já para não falar dos recentes anúncios dos festivais, sendo que aquele que me causa mais perturbação é a presença de Amy Winehouse no Rock in Rio. Já aqui falei da minha predilecção por esta cantora. Apesar de não morrer de amores pela exposição que tem tido nos últimos tempos e por ser considerada a "cantora do momento". Na altura em que saiu o álbum (Maio do ano passado) quase ninguém aqui no rectângulo reparou no poder da sua voz, mas agora que é presença habitual em tablóides pela sua vida boémia cheia de excessos de consumo de álcool e drogas, já é a cantora do momento.
Gostava de ver a Amy, mas não sei se ela chega cá por isso não vamos deitar muitos foguetes antes da festa. Gostava de a ver, mas acho que ela se enquadrava mais num outro festival que não o Rock in Rio, e ainda por cima no dia do Alejandro Sanz que deve ser a 18º vez que cá vem. Não? A segunda? Terceira? Ah está bem.
Foi pena a Música no Coração (Super Bock, Super Rock) não a ter agarrado, ou mesmo a Everything is New (Optimus Alive). Ou porque não arriscar e trazê-la ao Coliseu. Agora Rock in Rio que desgosto!
De qualquer forma, apesar de todos os dias sabermos de concertos novos programados para a época veraneante, não percebo onde é que o tuga vai buscar dinheiro para concertos tão caros. Qualquer dia temos que pedir um subsídio ao
Socras para a educação musical. Sim, porque ir a um concerto é educação musical. Ninguém me tira essa ideia.
3 comentários:
concordo! cada vez q vou a lx surpreendo-me com a quantidade de cartazes, há uns anos a vinda de um "cantor/musico" era coisa para encher vários telejornais, agora vão e voltam e só quem mora em lx é q sabe
q tal não acabarem com a iniciação musical nos conservatórios?
a propósito de preço caro de bilhete e coliseu: vou ver bobby mcferrin :P
mo: sou completamente contra esta história de integrarem o ensino da música nas escolas blabla. Este país...sinceramente!
Quanto aos concertos são às duzias, pro menino e prá menina!
E já tinha percebido pelo mail que vais ver bobby mcferrin :)
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