O tempo no seu sentido meteorológico, que cada vez rouba mais dias à Primavera, afirmando-se Verão, levou-me a lugares de veraneio; pelo que no dia da Liberdade não a pude assinalar dignamente. Não deixei, ainda assim, de a reflectir.
Em primeiro lugar acho importante ter em mente a data 25 de Abril como única e celebrá-la eternamente, pelos anos, pelos dias e horas de estrangulamento, de perseguição e de tantas outras coisas que a Ditadura infligiu a este Portugal, que se fez um país obscuro, oco, periférico, provinciano; um país que tinha à cabeça um ditador que dizia de ânimo leve que aprender era perigoso, sendo o resultado desta mentalidade uma larga percentagem da população analfabeta ou com o 4º ano de escolaridade.
O que acontece em 2008 e que certamente se tornará uma tendência futuramente, é que o 25 de Abril está cada vez mais esquecido como uma data tão determinante na nossa História, sendo associado a qualquer coisa que já passou e os portugueses tem por hábito não mexer no passado.
Não sou saudosista ou tradicionalista, mas a importância desta data é tão grande quanto é mantermos a memória acesa perante os factos que, na minha opinião, são inegáveis. Acho que é preciso adoptar novas estratégias para que as gerações (como a minha), que não viveram o 25 de Abril, saibam valorizar essa data, sob pena de se tornar uma época tão distante quanto o é o 5 de Outubro de 1910.
Hoje em dia Portugal é quase outro país, aderimos à CEE, viajamos mais facilmente, há programas de mobilidade jovem que nos levam a conhecer a Europa e o Mundo, há 5 milhões de Portugueses a fazerem a sua vida fora de portas. Somos mais cosmopolitas, temos mais pessoas a ir para as Universidades.
Apesar de tudo temos uma sociedade civil fraquíssima, mas com 34 anos de Liberdade nem tudo chegou à maioridade, talvez quando chegarmos aos 40.
É sobre estas coisas que medito em Abril, o mês com sabor a Liberdade Primaveril que se quer Verão. Abril este mês de conquistas, uma conquista que nenhum de nós se pode esquecer. Porque a Liberdade é um bem tão essencial e tão caro.
Em primeiro lugar acho importante ter em mente a data 25 de Abril como única e celebrá-la eternamente, pelos anos, pelos dias e horas de estrangulamento, de perseguição e de tantas outras coisas que a Ditadura infligiu a este Portugal, que se fez um país obscuro, oco, periférico, provinciano; um país que tinha à cabeça um ditador que dizia de ânimo leve que aprender era perigoso, sendo o resultado desta mentalidade uma larga percentagem da população analfabeta ou com o 4º ano de escolaridade.
O que acontece em 2008 e que certamente se tornará uma tendência futuramente, é que o 25 de Abril está cada vez mais esquecido como uma data tão determinante na nossa História, sendo associado a qualquer coisa que já passou e os portugueses tem por hábito não mexer no passado.
Não sou saudosista ou tradicionalista, mas a importância desta data é tão grande quanto é mantermos a memória acesa perante os factos que, na minha opinião, são inegáveis. Acho que é preciso adoptar novas estratégias para que as gerações (como a minha), que não viveram o 25 de Abril, saibam valorizar essa data, sob pena de se tornar uma época tão distante quanto o é o 5 de Outubro de 1910.
Hoje em dia Portugal é quase outro país, aderimos à CEE, viajamos mais facilmente, há programas de mobilidade jovem que nos levam a conhecer a Europa e o Mundo, há 5 milhões de Portugueses a fazerem a sua vida fora de portas. Somos mais cosmopolitas, temos mais pessoas a ir para as Universidades.
Apesar de tudo temos uma sociedade civil fraquíssima, mas com 34 anos de Liberdade nem tudo chegou à maioridade, talvez quando chegarmos aos 40.
É sobre estas coisas que medito em Abril, o mês com sabor a Liberdade Primaveril que se quer Verão. Abril este mês de conquistas, uma conquista que nenhum de nós se pode esquecer. Porque a Liberdade é um bem tão essencial e tão caro.