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De visita ao Hospital dos Lusíadas hoje, não pude deixar de pensar que qualquer coisa de caricato iria acontecer. Na verdade o caricato vem sempre até mim, acho que devo ter algum tipo de karma, que me guia para o incrível.
Questionei-me sobre o conceito de loucura e por isso mesmo decidi incluir este vídeo no post. Da mesma fora que Maria Amélia vês as torres do técnico a andar, alegando que não está maluca, hoje no referido Hospital ouvi o longo discurso de um senhor que se plantou à porta de um gabinete de ortopedia.
Curioso é verificar que estas pessoas clamam sempre não sofrerem do famoso mal psicológico, a loucura.
A situação não me parece anormal, o senhor, cansado de esperar, sentado na cadeira de rodas, reclamava que fosse observado pela Doutora X e o Doutor Y, a fim desses mesmos senhores assumirem a responsabilidade pela medicação que havia sido prescrita. Até aqui tudo bem. Eu mesma reclamei no Hospital, reclamar é o acto pão nosso de cada dia. Os serviços são maus.
A situação tornou-se intensa quando, uma vez reunida uma audiência, que ouvia atentamente todo o discurso daquele político de bairro, a sua voz se elevou e começou a descrever o que tinha feito. Nada mais nada menos do que partir uma bengala na cabeça de um segurança.
Foi aí que não consegui resistir. E ri-me, pronto, confesso.
"Parti uma bengala na cabeça de um segurança, mas eu não estou maluco", dizia, irado. "Eu estou a ouvir a sua conversa aí dentro e não posso ser observado, eu tenho que ser assistido, eu não estou maluco", "Eu desmaiei no taxi, eu não estou maluco".
Claramente perturbado, e uma vez que estava a dar espectaculo para português ver, o senhor foi levado para onde não sei.
Comuniquei com um amigo que trabalha nesse mesmo hospital. Fui prontamente informada que o mesmo senhor é considerado um habitué no local, plantando-se na porta principal em sinal de protesto, fazendo greve de fome, entre outras acções de reinvindicação. Mas ainda tive que ouvir o seguinte: "Tiveste sorte que ele não se despiu!"; soube ainda que o senhor se barricou na casa de banho e chamou a comunicação social.
Questionei-me sobre o conceito de loucura e por isso mesmo decidi incluir este vídeo no post. Da mesma fora que Maria Amélia vês as torres do técnico a andar, alegando que não está maluca, hoje no referido Hospital ouvi o longo discurso de um senhor que se plantou à porta de um gabinete de ortopedia.
Curioso é verificar que estas pessoas clamam sempre não sofrerem do famoso mal psicológico, a loucura.
A situação não me parece anormal, o senhor, cansado de esperar, sentado na cadeira de rodas, reclamava que fosse observado pela Doutora X e o Doutor Y, a fim desses mesmos senhores assumirem a responsabilidade pela medicação que havia sido prescrita. Até aqui tudo bem. Eu mesma reclamei no Hospital, reclamar é o acto pão nosso de cada dia. Os serviços são maus.
A situação tornou-se intensa quando, uma vez reunida uma audiência, que ouvia atentamente todo o discurso daquele político de bairro, a sua voz se elevou e começou a descrever o que tinha feito. Nada mais nada menos do que partir uma bengala na cabeça de um segurança.
Foi aí que não consegui resistir. E ri-me, pronto, confesso.
"Parti uma bengala na cabeça de um segurança, mas eu não estou maluco", dizia, irado. "Eu estou a ouvir a sua conversa aí dentro e não posso ser observado, eu tenho que ser assistido, eu não estou maluco", "Eu desmaiei no taxi, eu não estou maluco".
Claramente perturbado, e uma vez que estava a dar espectaculo para português ver, o senhor foi levado para onde não sei.
Comuniquei com um amigo que trabalha nesse mesmo hospital. Fui prontamente informada que o mesmo senhor é considerado um habitué no local, plantando-se na porta principal em sinal de protesto, fazendo greve de fome, entre outras acções de reinvindicação. Mas ainda tive que ouvir o seguinte: "Tiveste sorte que ele não se despiu!"; soube ainda que o senhor se barricou na casa de banho e chamou a comunicação social.
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