sexta-feira, 18 de julho de 2008

Estado de Marte #3

Voltar.
Como dizem os espanhóis, volver. Não sei qual é a carga da volta e as implicações que essa mesma tem. Por vezes tenho a sensação que não devia voltar a lugar nenhum, para conservar as memórias que arquivei e saboreá-las sempre que me apetecer apenas relembrar. O pensamento é sempre um melhor a aliado, podemos controlá-lo. Ao invés da realidade que nos surpreende e não podemos controlá-la.
Mas afinal que piada tem o controlo? Talvez o inesperado seja aquilo que nos faz viver.
Já entrei em divagações.
Voltei e espero que a realidade me surpreenda, apesar de achar que esta realidade constituí a maior previsibilidade possível imaginária (eheheh).
As pessoas são previsíveis, os lugares são previsíveis. Tenho apenas que fazer um esforço para não ser previsível comigo.
As consesquências do "volver" sabê-las-ei daqui a uns meses.

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