quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

O que se ouviu e viu em Marte em 2008

Vejo tantas listas por aí do melhor que houve em 2008 e penso que também devia fazer uma para mim. Mas uma lista mais breve, mais sintética, sem preconceitos.

Melhor álbum de 2008: Portishead - Third. É surpreendente esta minha escolha, de facto. A primeira vez que ouvi Third tive uma violenta reacção de repulsa, mas fui voltando a ele. E todos os dias ouvi mais um bocadinho até conhecer este álbum de trás para a frente.
Tantos anos de expectativa não ajudaram, configurava um álbum dentro do simbolismo do trip-hop e surgiu outra coisa. Despidos os pré-conceitos mapeei a nova música dos Portishead e surpreendi-me. E por dar tanta luta, por ter voltado a ele e continuar a apreciá-lo este foi o melhor álbum de 2008 em Marte.

Melhor concerto de 2008: O ano que passou foi rico e cheio de bons concertos. É complicado escolher um, aquele que se destacou, até porque foi um ano em que vi concertos que queria muito ver: Portishead, Cat Power, Feist, Kings of Convenience, Chemical Brothers, Franz Ferdinand, Madonna, Thievery Corporation, Sigur Ros, Gotan Project (para citar alguns exemplos). Mas, não querendo ser injusta para com todos os outros, aquele que se destaca foi o concerto de Leonard Cohen. Tal como na altura disse, foi sublime. Nunca tinha ouvido um som tão limpo, tão perfeito e uma voz tão única. O Melhor.

Melhor série de 2008: Apesar de nunca ter revelado por estas bandas, sou uma grande consumidora de séries e como tal posso aqui destacar entre as várias que vi em 2008, a melhor: Mad Men! Se cá existe o Conta-me Como Foi, nos Estados Unidos, numa escala obviamente diferente há o Mad Men. A trama gira à volta do mundo da publicidade na América dos anos 60. E mais não digo. Aguardo ansiosamente a terceira série.

Melhor filme de 2008: Território mais complexo o do cinema, neste momento ocorre-me apenas um filme e chama-se Juno.

E agora tenho que pensar no melhor livro que li em 2008. Ups...hard task!

3 comentários:

m@tix disse...

Aconteceu-me o mesmo filme com o álbum dos Portishead! ololol

Maria del Sol disse...

Já somos três, então. O álbum dos Portishead primeiro estranha-se e depois entranha-se, como diz o ditado.

E foi um ano de grandes concertos, sem dúvida. Apesar de ter falhado alguns "must" (Feist e Kings of Convenience), posso orgulhar-me de ter assistido ao magnífico regresso dos Portishead e de finalmente ter visto ao vivo a menina Chan Marshall.

Martini disse...

Maria Del Sol, antes de mais bem-vinda ao meu cantinho.
Também estive presentes nos concertos que referiste e gostei muito, claro!