quarta-feira, 26 de março de 2008

O que se vê em Marte #13


Um filme é tão bom quanto o nível de distância que tenho de uma história. Apesar do contrário não ser verdade. Posso dizer que gosto de aprender com os filmes. Persépolis é valioso por muitas razões. Uma delas tem a ver com o eterno e discutido papel da mulher das sociedades não ocidentais, mais especificamente, nestes países onde a predominância de uma sociedade masculina é tão evidente quanto é o uso do véu em sinal de um suposto respeito. Persépolis é um filme comovente sobre uma realidade que me está tão distante e que ao mesmo tempo me interessa tanto.
Os críticos dizem que foi inesperadamente nomeado para os Óscares, ganhou no Festival de Cannes. Eu não diria inesperado. É tão soberbo que não poderia fugir ao mais mainstream dos prémios cinematográficos. É isso que o distingue de todos os outros.

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