sexta-feira, 27 de junho de 2008
O que se ouve em Marte #11
Death Cab For Cuties - Soul Meets Body
E MGMT - Electric Feel que não consigo incorporar através do Youtube porque os artistas não querem que as pessoas comuns como eu ponham os seus vídeos nos seus blogues. Mas aqui fica o Myspace da Banda - MGMT
terça-feira, 24 de junho de 2008
O que se vê em Marte #24
Cinema em casa. O que de interessante tenho visto nos últimos dias...
E depois há sempre, claro, uns filmes que não vale a pena referir, como no dia em que decidii dedicar-me a comédias românticas, pronto admito, eu não estava bem!
sexta-feira, 20 de junho de 2008
Faltou cumprir-se Portugal
Eu, que pesco muito pouco de futebol, apercebi-me ontem, e por me lembrar de outros jogos dramáticos que tivemos no passado, o meu comportamento perante um jogo de tensão: concentração e silêncio. Enquanto vozes se levantavam à minha volta, indignadas com o desempenho da equipa nacional, eu aguardava concentrada e em silêncio, com esperança que o resultado virasse, como aliás aconteceu em competições anteriores.
O resultado não virou e a Selecção Nacional confirmou o seu estatudo de equipa de esperanças, a equipa do "quase". O mérito de Scolari em unir os portugueses à volta da sua equipa, pode também ser considerado como uma fraude, uma vez que, depositadas tantas expectativas na equipa maravilha, no final nada nunca se cumpre e ficamos sempre com um sabor amargo. Enfim...
Como diz Ronalda, essa célebre figura da nossa praça, a vida segue para a frente!
quinta-feira, 19 de junho de 2008
O que se ouve em Marte #11
Discover Handsome Boy Modeling School!
quarta-feira, 18 de junho de 2008
mini-post #8
Todas as semanas recebo a newsletter Le Cool Magazine. Hoje gostei particularmente da foto inaugural e dessa forma a partilho.
sexta-feira, 13 de junho de 2008
O que se ouve em Marte #10
O álbum pode ser ouvido aqui.
quinta-feira, 12 de junho de 2008
O que se vê em Marte #23
Feist @ Aula Magna
Ontem, dia de jogo, dia de bloqueio (não se falava noutra coisa), dia quente, foi também, e principalmente, dia de concerto, há muito aguardado. A Aula Magna que rebentava pelas costuras, com a temperatura elevada - suspeitas de ausência de ar condicionado, recebeu Leslie Feist.
Com três álbuns de originais e um de remisturas, suspeito que os ouvintes tugas têm na ponta da língua (e das palmas também) os fantásticos The Reminder e Let it Die, recheados de canções saborosas, simples e tão cheias de tudo.
Apetece-me arriscar dizer que foi um dos melhores concertos da temporada, depois das elevadas expectativas com Portishead e Cat Power, apesar de todos incomparaveis entre si, este foi aquele que realmente me encheu as medidas.
Também me apetece arriscar que este será um concerto recordado por aqueles que lá estiveram como especial, único, tão simples e bonito.
Não sou grande fã da Aula Magna como sala, mas ontem fui. Foi a sala aproriada, o público a apropriado para uma Feist estupenda, profissional, explosiva, intíma, enfim... quem lá esteve sabe do que falo!
Foi o concerto certo no momento certo, cheio de pormenores de encher o olho e o ouvido. E no fim até cantámos o malhão, malhão para a cunhada de Leslie Feist, luso-canadiana, que à distância de um telefonema ouvia o público português em extâse com a simplicidade e o sentido de humor desta cantora.
Nota musical: estavam presentes na Aula Magna pessoas importantes do panorama musical português tais como, Mazgani, um elemento dos Dead Combo e até David Fonseca.
Foto tirada do Blitz, onde se pode ler uma crítica bastante boa.
E aqui fica o vídeo de Inside & Out, para quem não conhece :)
terça-feira, 10 de junho de 2008
Febres - várias partes
Os últimos dias têm sido febris, não só pelo calor que se tem feito sentir, dando evidência ao novo clima que o aquecimento global nos proporciona nos dias de hoje, com a relação estreita entre Verão e Inverno; mas também com o bloqueio dos camionistas, o Campeonato Europeu, ou mesmo as declarações do nosso Presidente da República. Ora vamos por partes.
I parte: em relação ao clima nada me apraz proferir, uma vez que de joelho imobilizado, incapacitada de usufruir da minha mobilidade, não posso aproveitar o sol e veraneios anexos a ele.
II parte: no que ao bloqueio dos camionistas diz respeito eu cá só digo wait and see, com uma morte nesta história que ira figurar numa reportagem dos Perdidos & Achados daqui a uns anos, suspeito que dias quentes se aproximam, dado a gravidade que o bloqueio está assumir, afectando variados sectores que ao quotidiano de todos nós diz respeito.
III parte: a febre do euro tem contornos curiosos; se por um lado o futebol é o único factor realmente mobilizador do povo português o que se traduz num povo triste, patético, atrasado, pouco criativo (ou nada mesmo) e sem quaisquer outros elos; por outro acho que nos devemos congratular por haver qualquer coisa que nos una, que nos mobilize. Percebe-se provavelmente que me sinto dividida. De qualquer forma eu vibro por Portugal como provavelmente não vibro pelo meu clube. A razão não a encontro, mas sozinha não me sinto.
Hoje vi uma conferência de imprensa da selecção, onde falaram jogadores e respectivo seleccionador. Gosto de Scolari por ele ter um discurso que não se identifica com o "futubolmente" correcto. Quando se aborrece com um jornalista, aborrece; quando não gosta de uma pergunta, contesta. É autêntico e isso confere-lhe um certo mérito (cá do meu ponto de vista). Já os futebolistas, apesar de terem aprendido o Presente do Conjuntivo, não conseguem alinhar três ou quatro palavras que não sejam completamente previsíveis e que na verdade não acrescentem nada de novo. Ouvir um jogador de futebol falar é tão enfadonho e sonolento, todos gostam do mister, todos querem um lugar na equipa e estão a trabalhar para isso, todos acham que o Cristiano Ronaldo pode arriscar ou apostar na continuidade. O "futubolmente" correcto é deveras chato. Se bem que prefiro que eles sejam alternativos e criativos em capo. Enfim não se pode pedir tudo.
IV e última parte: Aníbal Cavaco Silva, legítimo e eleito Presidente da República, referiu-se ao dia de hoje, como o dia da raça. Onde estaria com a cabeça, questionei-me. O senhor Luís de Camões deve ter dado umas voltinhas lá no sítio onde está, por ter sido desconsiderado. Apesar de terem sido segundos até o Senhor Silva se ter apercebido que não devia de todo ter dito o que disse.
sábado, 7 de junho de 2008
quinta-feira, 5 de junho de 2008
Estado de Marte...#2
Ups...
Não é essa a intenção! E agora?
quarta-feira, 4 de junho de 2008
O que se ouve em Marte #9
Alanis Morissette - Jagged Litlle Pill, 1995
Decidi ouvir o Jagged Litlle Pill, terceiro álbum desta singer-songwriter, mas o primeiro que alcançou a projecção planetária, com 30 milhões de cópias vendidas.
Em 1995 estava no boring 8º ano e sei que ouvi até à exaustão este álbum. Na altura era assim, hoje como é mais fácil ouvir música através da internet, penso que é diferente.
Piada tem quando um álbum resiste ao passar dos anos, acho que é essa uma das provas da sua qualidade. Este álbum está recheado de óptimas canções, bem escritas e é tão actual hoje como o foi há 13 anos. De se ouvir.
Myspace: Alanis Morissette
terça-feira, 3 de junho de 2008
Um vídeo por dia...#16
Atenção: A leitura do post não dispensa o visionamento deste vídeo. Meaning: VER VÍDEO.
Questionei-me sobre o conceito de loucura e por isso mesmo decidi incluir este vídeo no post. Da mesma fora que Maria Amélia vês as torres do técnico a andar, alegando que não está maluca, hoje no referido Hospital ouvi o longo discurso de um senhor que se plantou à porta de um gabinete de ortopedia.
Curioso é verificar que estas pessoas clamam sempre não sofrerem do famoso mal psicológico, a loucura.
A situação não me parece anormal, o senhor, cansado de esperar, sentado na cadeira de rodas, reclamava que fosse observado pela Doutora X e o Doutor Y, a fim desses mesmos senhores assumirem a responsabilidade pela medicação que havia sido prescrita. Até aqui tudo bem. Eu mesma reclamei no Hospital, reclamar é o acto pão nosso de cada dia. Os serviços são maus.
A situação tornou-se intensa quando, uma vez reunida uma audiência, que ouvia atentamente todo o discurso daquele político de bairro, a sua voz se elevou e começou a descrever o que tinha feito. Nada mais nada menos do que partir uma bengala na cabeça de um segurança.
Foi aí que não consegui resistir. E ri-me, pronto, confesso.
"Parti uma bengala na cabeça de um segurança, mas eu não estou maluco", dizia, irado. "Eu estou a ouvir a sua conversa aí dentro e não posso ser observado, eu tenho que ser assistido, eu não estou maluco", "Eu desmaiei no taxi, eu não estou maluco".
Claramente perturbado, e uma vez que estava a dar espectaculo para português ver, o senhor foi levado para onde não sei.
Comuniquei com um amigo que trabalha nesse mesmo hospital. Fui prontamente informada que o mesmo senhor é considerado um habitué no local, plantando-se na porta principal em sinal de protesto, fazendo greve de fome, entre outras acções de reinvindicação. Mas ainda tive que ouvir o seguinte: "Tiveste sorte que ele não se despiu!"; soube ainda que o senhor se barricou na casa de banho e chamou a comunicação social.
domingo, 1 de junho de 2008
Eis a razão
É por isto e algumas coisas mais que não gosto do Rock in Rio. Não me identifico com o cartaz, com excepção da decadente Amy Winehouse. Poderíamos ter este cartaz há 5 anos que continuaria a não ser novidade (ah! e os Tokio Hotel). Não é que ache que a música deva sempre ser novidade. Mas o Rock in Rio não traz nada de novo, aposta numa fórmula familiar, onde a música não é o pano de fundo, mas o entretenimento a todo o custo. E eu sou daquelas pessoas que quando vou a um concerto, quero é ouvir música.
Nota: Bem sabem vocês que fiquei até à última com esperança de arranjar um bilhete para ver a Amy, sim porque eu não dou 53 euros "por um mundo melhor", não o arranjei. Não poderia ir ver tal é a minha invalidez actual, mas ainda bem que não arranjei bilhete, se visse a Amy ao vivo como vi na TV acho que chorava.